terça-feira, 17 de março de 2009

Imortalidade





Estou triste e sozinho de novo mais uma vez.
Lamentando a vida por essa que vai
Torcendo para aquela que vem
Lembro de nossos corpos intimamente sozinhos
Na obscuridade sem fim, além da imaginação
Sofrendo peculiarmente transitado pela solidão
Vasta de sentimentos sem consenso
Mas nossos corpos
Nossos corpos paralelamente movidos pela incerteza
Sofrendo!
Semblante árido pávido de anseios
Seus braços suas pernas seus seios loucamente apaixonado loucamente!
Demasiadamente por um ser: por ela
Que tanto criou essa fictícia imortal.

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